Concurso TRF 2 – RJ/ES: o Guia Completo com materiais!

Concurso TRF 2 (RJ/ES)

Saudações, concurseiro(a)! Como vão os estudos?

Estou recebendo dezenas de emails e mensagens com pedidos para tratarmos do concurso do Tribunal Regional Federal 2ª Região (conhecido como TRF 2), que abrange os estados do Rio de janeiro e Espírito Santo. Como aqui no Segredos de Concurso quem manda é o leitor, dediquei um bom tempo para saber de todos os detalhes do Concurso TRF 2, e trazer para você um conteúdo precioso.

Neste artigo vamos tratar dos seguintes assuntos:

  • O que faz e o que é o TRF 2?
  • Escolhendo seu cargo: técnico ou analista judiciário?
  • Salário e requisitos do TRF 2ª Região
  • O que estudar para o concurso TRF 2
  • Materiais e dicas preciosas para o Concurso TRF 2

Ao final do artigo você pode fazer comentários, dar dicas de estudo e dizer o que achou do artigo. Vamos trabalhar juntos para a sua aprovação!

O que faz e o que é o TRF 2?

Concurso TRF 2ª Região

Antes de prestar qualquer concurso público defendo imensamente que você saiba bem “onde está se metendo”. Já imaginou estudar pra caramba e ter que desistir de uma carreira que não lhe agrada? Por isso sempre trago aqui bastante detalhes sobre seu futuro trabalho. Você sabe como surgiu e qual é a atribuição do Tribunal Regional Federal da 2ª Região? Vale a pena saber um pouco da história!

A primeira Carta Magna da República Federativa do Brasil instituiu o Poder Judiciário da União, criou o Supremo Tribunal Federal e tantos Juízes Federais e Tribunais Regionais quantos o Congresso estabelecesse. No entanto, até 1946, coube à Suprema Corte o papel de segunda instância da Justiça Federal.

Com a Constituição Federal de 1946, e a retomada da discussão sobre a necessidade premente de criação dos Tribunais Regionais, foi instalado na cidade do Rio de Janeiro o Tribunal Federal de Recursos, com a finalidade de minorar a sobrecarga que afetava o Supremo Tribunal, passando a nova Corte de Justiça a exercer a função de órgão julgador de segunda instância, em grau de recurso. Naquela época, as causas de interesse da União eram julgadas, em primeira instância, pelos juízes estaduais, visto que os juízes federais haviam sido colocados em disponibilidade ou aposentados pelo golpe de estado de 1937.

Contudo, em outubro de 1965 foi restaurada a Justiça Federal de primeira instância, estabelecendo-se que ficaria a cargo do Tribunal Federal de Recursos julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais. A ampliação da competência da Justiça Federal, aliada à crescente demanda jurisdicional, acarretou um quadro de assoberbamento do Tribunal Federal de Recursos de tal forma que, a cada ano, cresciam os feitos de forma acelerada, apesar do aumento do número de ministros.

Embora, à época, a Constituição previsse lei complementar para a criação de mais dois Tribunais Federais de Recursos, tal medida só veio a se tornar realidade com a elaboração da Constituição Federal de 1988, quando, então, foi reorganizada a estrutura do Poder Judiciário, visando à sua descentralização e consequente agilização da prestação jurisdicional. Com a nova Carta Magna, coube ao Supremo Tribunal Federal o exame de matéria constitucional, sendo transferidas ao Superior Tribunal de Justiça as demais atribuições da Corte Máxima. Com a extinção do Tribunal Federal de Recursos, em seu lugar foram criados os cinco Tribunais Regionais Federais, com sede nas seguintes cinco regiões político-administrativas do país: Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Recife.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região tem jurisdição sobre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, e é responsável por 20% do volume processual nacional. Não só instalou-se fisicamente, mas também afirmou-se no cenário político-social desses estados, exercendo com proficiência sua função de aplicar o Direito, utilizando, para isso, todos os recursos técnicos disponíveis e investindo no aperfeiçoamento funcional de seus servidores.

Sua importância no cenário jurídico é destacada pelas inúmeras e relevantes matérias de interesse coletivo que tramitam nesta Corte, destacando-se as de natureza previdenciária e tributária, e pelos debates jurídicos fomentados por seus juízes nas sessões de julgamento.

E aí, sem empolgou com sua futura instituição? 🙂

Escolhendo seu cargo: técnico ou analista judiciário?

Concurso TRF RJ/ES

Muita gente fica em dúvida em relação a qual cargo escolher quando vai fazer o concurso do TRF 2ª Região. Enquanto o Analista Judiciário exige nível superior, o Técnico Judiciário exige nível médio, mas as diferenças não param por aí. Veja um breve descritivo das funções desses dois cargos:

Analista Judiciário – O analista judiciário de apoio administrativo deve realizar atividades de nível superior a fim de favorecer o adequado funcionamento e desenvolvimento da organização. Compreende o planejamento, a execução, o acompanhamento e a avaliação de planos, projetos, programas ou estudos ligados à administração de recursos humanos, materiais e patrimoniais, orçamentários e financeiros, bem como ao desenvolvimento organizacional, à contadoria e/ou auditoria. Envolve a emissão de pareceres, relatórios técnicos, certidões, declarações, informações em processos, bem como outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade.

Já o analista judiciário de apoio jurídico realiza atividades de nível superior a fim de fornecer suporte técnico e administrativo, favorecendo o exercício da função judicante pelos magistrados e/ou órgãos julgadores. Compreende o processamento de feitos, a elaboração de pareceres, certidões e relatórios estatísticos e a análise e pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência. Envolve a indexação de documentos e o atendimento às partes, dentre outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade.

Os Analistas de apoio especializado atuam em tarefas de suas respectivas áreas, como arquivologia, contadoria, engenharia etc.

Técnico Judiciário –  Este profissional (nível médio) é responsável por realizar atividades de nível intermediário a fim de fornecer auxílio técnico e administrativo, favorecendo o exercício da função judicante pelos magistrados e/ou órgãos julgadores e o exercício das funções necessárias ao adequado funcionamento da organização. Compreende o processamento de feitos, a redação de minutas, o levantamento de dados para elaboração de relatórios estatísticos, planos, programas, projetos e para a instrução de processos, a pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência, a emissão de pareceres, relatórios técnicos, certidões, declarações e informações em processos. Envolve a distribuição e controle de materiais de consumo e permanente, a elaboração e conferência de cálculos diversos, a digitação, revisão, reprodução, expedição e arquivamento de documentos e correspondências, a prestação de informações gerais ao público, bem como a manutenção e consulta a bancos de dados e outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade.

Também há o Técnico Judiciário de apoio especializado, atuando em diversas áreas, como informática, enfermagem, contabilidade etc.

E então, qual das opções mais lhe chama a atenção?

Salário e requisitos do Concurso TRF 2ª Região

Concurso Técnico TRF 2

Se você quer ser técnico do TRF 2 (nível médio), seus vencimentos serão de R$7.111,06 mil mensais. Se seu interesse é no concurso de analista do TRF 2 (nível superior), aí os vencimentos são de R$11.063,00 mil reais. A boa notícia é que, ao se aposentar os vencimentos chegam a R$9.853,94 para o técnico e R$15.562,78 para o analista.

Se você quer ingressar em uma das carreiras do TRF 2, deverá atentar para os seguintes requisitos básicos:

  • Ter nacionalidade brasileira ou gozar das prerrogativas dos Decretos de nº 70.391/72 e de nº 70.436/72 e da Constituição Federal, artigo 12, parágrafo 1º;
  • Ter idade mínima de 18 (dezoito) anos;
  • Estar em dia com as obrigações eleitorais;
  • Estar em dia com os deveres do Serviço Militar, para os candidatos do sexo masculino;
  • Não registrar antecedentes criminais, achando-se no pleno exercício de seus direitos civis e políticos;
  • Não estar incompatibilizado para nova investidura em cargo público federal, nos termos dispostos no artigo 137 da Lei 8.112/90;
  • Possuir os documentos comprobatórios da escolaridade e pré-requisitos constantes no Edital;
  • Ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo, conforme artigo 5º, inciso VI, da Lei 8.112/90;
  • Não haver sofrido, no exercício da função pública, as penalidades previstas no artigo 137 e seu parágrafo único, da Lei nº 8.112/90.

E aí? Você está dentro dos requisitos? Se sim, então falta pouco para focar de verdade na preparação.

O que estudar para o concurso TRF 2?

Material Concurso TRF 2

Saber o que você precisa estudar também é fundamental para não perder tempo. Já imaginou você estudar conteúdos que não vão cair na prova? Seria um absurdo! Assim como é um grande erro deixar de lado algum conteúdo previsto no edital no concurso. Veja as disciplinas que você precisará se preocupar:

Cargo: Analista Judiciário – Área Judiciária

No cargo de Analista Judiciário, Área Judiciária, você precisará estudar os seguintes assuntos:

  • Redação
  • Língua Portuguesa
  • Direito Administrativo
  • Direito Constitucional
  • Direito Civil
  • Direito Processual Civil
  • Direito Penal
  • Direito Processual Penal
  • Direito Tributário
  • Direito Previdenciário

Analista Judiciário – Área Administrativa

Para ser um Analista Judiciário na Área Administrativo você precisará aprender sobre:

  • Redação
  • Língua Portuguesa
  • Noções de Administração
  • Noções de Direito Administrativo
  • Noções de Direito Constitucional

Técnico Judiciário – Área Administrativa

Se sua escolha for para Técnico Judiciário, segue o que precisará estudar no Concurso TRF 2:

  • Língua Portuguesa
  • Matemática e Raciocínio Lógico
  • Noções de Direito Administrativo
  • Noções de Direito Constitucional
  • Direito Processual Penal
  • Direito Processual Civil

E aí? Está preparado para esse desafio?

Materiais e dicas preciosas para o Concurso TRF 2

Materiais Concurso TRF-2

A atual organização do Concurso TRF 2 é da Consulplan (nos próximos dias serão definidas as datas de inscrição, provas e todo o cronograma do concurso). Por isso, a primeira dica para você é responder o máximo de questões possível dessa organizadora, nos conteúdos das disciplinas que caem no Concurso TRF 2ª Região.

Selecionei provas da Consulplan para você baixar gratuitamente, e “sentir o clima” da organizadora. Além disso, disponibilizo o edital do último concurso e um conjunto de videoaulas de Direito. Fiz também uma pesquisa de mercado para lhe indicar os melhores materiais para o Concurso TRF 2. Confira:

Todos os materiais indicados aqui vão lhe ajudar muito na preparação para garantir os bons vencimentos do Concurso TRE 2ª Região: R$7.111,06 mil mensais para técnico de nível médio e R$11.063,00 para analista de nível superior. É essencial ter uma base sólida com materiais completos, feitos por especialistas que estudam o Concurso TRE 2. Minha sugestão, após descartar várias opções no mercado, são os materiais a seguir:

 

Material completo para o Concurso TRF 2

Além do pacote de materiais com todas as disciplinas, é possível selecionar as disciplinas que você tem mais dificuldades e se aperfeiçoar.

O que aprendemos neste artigo

Neste artigo fizemos um apanhado geral e aprofundado sobre o Concurso do Tribunal Regional Federal da 2ª Região – Concurso TRF-2, que cobre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Abordamos os seguintes tópicos:

  • O que faz e o que é o TRF 2
  • Escolhendo seu cargo: técnico ou analista judiciário
  • Salário e requisitos do TRF 2ª Região
  • O que estudar para o concurso TRF 2
  • Materiais e dicas preciosas para o Concurso TRF 2

Entre os materiais, indicamos um pacote completo ideal para sua preparação.

Agora preciso de você!

Para manter o Segredos de Concurso alinhado com as necessidades dos leitores preciso que você deixe um comentário dizendo o que achou desse artigo e dando suas dicas.

Faço questão de ler cada comentário, e responder na primeira oportunidade possível.

Até a próxima!

6 Comentários


  1. Gostei muito do artigo, completo e esclarecedor. Obrigada Danilo pelas dicas e materiais, irão ajudar muito!

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  2. Olá, gostaria de saber mais detalhes sobre a questão dos antecedentes criminais. O Edital é brando e só faz referência a antecedentes dos últimos 5 anos, sem especificar se é da Justiça Comum, Eleitoral, ou Estadual, Federal. Por favor, nos elucide com relação a este tópico. Desde já, muito obrigado pela resposta. Se possível, resposta para meu e-mail: lyrak@bol.com.br

    Responder

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