Por que alguns candidatos estudam escondidos para concurso

Estudar escondido para concurso

Os tipos de relações sociais que você tem são muito importantes para a qualidade da preparação para um concurso público.

Imagine um candidato que estuda para concurso e tem amigos que insistem diariamente em convidá-lo para festas e outras distrações. Situações assim certamente geram emoções e inconvenientes que podem mudar os rumos da sua preparação.

Por isso alguns candidatos chegam ao extremo de estudar escondidos para concurso público, evitando as influências de pessoas que sabem da sua preparação.

Isso é uma vantagem ou uma desvantagem? Nesse artigo vamos conversar um pouco sobre isso. Peço que, no final, deixe um comentário sobre o que você pensa sobre isso.

Vamos lá!

O que leva os concurseiros ao anonimato

Estudar escondido para concurso

O grande motivo que leva concurseiros a uma preparação “anônima” é a ausência de expectativas do seu contexto social.

A pergunta que muitos candidatos se fazem, é: “caso eu não seja aprovado, o que vou dizer para meus familiares?”.

O medo de perder faz com que muita gente não entre no jogo. Outros, preferem esconder que estão jogando. É o caso de quem esconde que está estudando para concurso.

Cobranças e julgamentos durante a preparação é outra razão para alguns candidatos silenciarem quanto a seus estudos.

Pode ser que você tenha um emprego, e mostrar que está estudando para concurso seja interpretado como um desprezo ao seu atual trabalho.

Ou então, entre seus familiares e amigos, muitos podem julgar que você está estudando mais ou menos do que deveria (sim, existem pessoas intrometidas a tal ponto).

Considere o exemplo de um candidato que sonha com um cargo em Brasília-DF, mas mora com os pais em São Paulo, que não querem que o filho vá morar longe.

Como você pode ver, as possibilidades são inúmeras, com motivos mais ou menos válidos, que podemos analisar de maneira ainda mais aprofundada.

O medo não é bom conselheiro

Medo da reprovação no concurso público

Assumir que foi reprovado em um concurso público não deveria ser um problema. Nem para você mesmo, nem para as pessoas que lhe rodeiam.

Mas independentemente do que os demais pensam ou falam, no final das contas, trata-se de uma questão exclusivamente sua. Segue uma lista de perguntas que você pode fazer:

  • Que grau de paciência eu tenho comigo mesmo?
  • Eu respeito meus limites?
  • Eu reconheço minhas qualidades?
  • Eu estou estudando para concurso de maneira lúcida?

Às vezes as pessoas verdadeiramente sonham estar em determinado cargo e instituição, a ponto de esquecerem-se de sua própria plenitude, independentemente do cargo que ocuparão (ou não).

O cargo pode lhe dar conforto, realização e prazer em exercer determinado serviço. Mas sua vida não depende exclusivamente disso.

As coisas que nos assustam são em maior número do que as que efetivamente fazem mal, e afligimo-nos mais pelas aparências do que pelos fatos reais.

Sêneca

Além do mais, a concorrência para um concurso público é muito grande. Basta você não acordar bem no dia da prova, errar umas poucas questões, e sua aprovação fica comprometida.

Quem se condena por ter sido reprovado não está num contexto de preparação lúcido.

O risco da tagarelice

Concurseiro tagarela

Se, por um lado, não é lúcido temer a reprovação, e assumi-la para as pessoas ao seu redor, também não parece fazer bem ser um concurseiro “tagarela”.

Refiro-me àqueles que, assim que encontram alguém, em uma simples conversa casual, se empenham em dizer que estão estudando para concurso. É como se, para ela, falar que está estudando substituísse o próprio ato de estudar.

É um risco criar milhões de expectativas em torno da sua preparação. Quando faz isso, você diminui sua credibilidade para si e para os outros, além de dissipar a energia que deveria ser usada com a própria preparação.

Para pessoas neutras e negativas, é melhor surpreendê-las com a notícia da aprovação do que criar uma “promessa” de que um dia você vai chegar lá.

O meio termo

Meio termo no estudo para concurso

Muita gente funciona bem compartilhando suas metas e objetivos com pessoas de sua confiança. Pessoas que não necessariamente irão lhe cobrar resultados, mas serão colaboradores e incentivadores no caminho até a conquista.

Muitas vezes, o conhecimento e consentimento da família é algo muito importante, para que haja um verdadeiro apoio à sua decisão de estudar para concurso. Isso facilita bastante.

Em vez de ser um concurseiro anônimo, sugiro que você seja um concurseiro discreto. Conte com o apoio de quem é positivo, e evite dispensar a energia da sua preparação com quem é neutro, e, principalmente, negativo.

O que aprendemos neste artigo

Hoje conversamos um pouco sobre a as relações sociais do candidato a concurso público: ele deve ou não comunicar que está estudando para concurso?

Vimos as vantagens e desvantagens de cada situação, e como conduzir melhor esse contexto.

Agora preciso de você!

Finalizando esse artigo, gostaria que você deixasse um comentário dizendo o que você acha do que leu, e como você conduz o ambiente social da sua preparação.

Pra mim é fundamental contar com a sua opinião. Faço questão de ler cada comentário, e respondo na primeira oportunidade que surge.

Até a próxima!

😉

 

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