Sintaxe da oração e do período: como nunca errar no seu concurso!

Sintaxe da oração e do período

Sintaxe da Oração e do Período é um dos temas mais importantes nas provas de Português para concurso.

Além de ser um assunto com bastante incidência nos editais, esse tópico costuma gerar bastante confusão nos candidatos, pois exige muita atenção na repostas das questões.

Por isso resolvi fazer um artigo completo, desmistificando cada conceito, e mostrando com exemplos o que você deve saber para acertar as questões sobre Sintaxe da Oração e do Período no seu concurso.

Caso permaneça alguma dúvida deixe um comentário para que possamos conversar sobre o assunto.

Vamos nessa!

O que é Sintaxe

Sintaxe

Para começar, vamos relembrar o que é Sintaxe.

Sintaxe é a parte da Gramática que estuda a disposição das palavras em uma frase, e das frases em um discurso, e a relação lógica entre as frases.

Assim, quando uma frase é emitida, ela precisa vir com sentido, para entendimento da outra pessoa.

Para que essa compreensão ocorra, a sintaxe é imprescindível, já que ela media a combinação de palavras e orações.

O que é uma Frase

O que é uma frase

Frase é um enunciado que possui sentido completo, podendo ter apenas uma palavra ou várias, com ou sem verbo.

Uma frase pode emitir ideias, emoções, ordens ou apelos. Seu foco é a comunicação. Veja alguns exemplos de frase:

  • Venha!
  • O ônibus já vai passar.
  • Fique quieta!
  • Ridículo!

Quando há verbo, a frase é verbal. Se não houver verbo, denomina-se frase nominal (como no último exemplo).

Linguagem Falada

Na linguagem falada, as frases são acompanhadas de gestos e outras expressões corporais, como o olhar, o sorriso ou indicações gestuais.

Assim, entende-se facilmente uma frase de apenas uma palavra, sem verbo. Exemplo: a frase “Ai!” expressa dor, caso esteja com a expressão facial correspondente.

Linguagem Escrita

Na língua escrita, que não há expressões corporais, essas características são adequadamente expressas pelos sinais de pontuação. Eles tornam a frase completa, facilitando a compreensão da informação.

Além da pontuação adequada, é preciso que a ordem das palavras siga os padrões da Língua Portuguesa.

Por exemplo: “O ônibus já vai passar” é uma frase de entendimento completo, ou seja, quem ouvi-la vai entender o seu significado.

O mesmo acontece se mudarmos a frase para “Já vai passar o ônibus”. Contudo, a mudança de palavras em uma frase nem sempre favorece a compreensão.

Veja: “já passar ônibus vai o”. Esta não é uma frase, pois apesar de ser uma combinação de palavras, não é compreensível pelo interlocutor.

O que é uma Oração

O que é uma Oração

Uma frase pode ser uma oração. Para isso, é preciso que ela tenha verbo em sua composição e também que seja dotada de sentido completo, ou seja, compreensível. Compare, a seguir uma frase que é oração com uma que não é.

  • Oração: Como está chovendo hoje!
  • Frase: Socorro!

Apesar da frase “Socorro!” ser facilmente entendida, ela não possui verbo. Então não pode ser considerada uma oração.

A sintaxe de uma oração é composta por cada palavra, tendo relação entre si para formar o sentido da frase.

No exemplo de oração acima, a palavra “Chovendo” deve unir-se às palavras “como”, “está” e “hoje” para que o receptor da mensagem a compreenda.

Assim, cada palavra desta oração chama-se termo ou unidade sintática, e cada palavra desempenha uma função sintática.

As orações podem ser simples ou compostas. São simples quando possuem apenas uma frase e são compostas quando apresentam duas ou mais frases na mesma oração. Veja:

  • Oração simples: “Como está chovendo hoje!”
  • Oração composta: “Está chovendo muito hoje e não tenho guarda-chuva”.

No segundo caso, temos duas frases, cada uma com um sentido.

O que é um Período

O que é um período

Agora que ja aprendemos o que são as frases e as orações, é hora de conhecer o conceito de período.

O período é composto por uma ou mais orações, sempre com sentido completo. O período também pode ser simples ou composto:

  • Período simples: Vejo você no sábado.
  • Período composto: Vejo você no sábado, ou ficarei com muitas saudades.

Para saber se um período é simples ou composto, lembre-se de que um período é composto por uma ou mais orações, e a oração é uma frase que possui um verbo.

Então, basta contar quantos verbos há na frase. Se for apenas um, o período é simples; se houver dois ou mais, o período é composto.

Análise sintática das orações e períodos

Agora está mais fácil entender a análise sintática das orações e períodos. Ela serve para analisar a estrutura de um período e das orações que compõem um período.

A estrutura de um período é composta pelos termos da oração, ou seja, pelas palavras que dotam uma frase verbal de sentido. Os termos podem ser:

  • Essenciais (ou fundamentais): são o sujeito e o predicado da oração.
  • Integrantes: termos que completam o sentido, como:
  1. Complementos verbais (objetos diretos e indiretos).
  2. Complementos nominais.
  3. Agentes da passiva.
  • Acessórios: apresentam função secundária na oração, e são os:
  1. Adjuntos adnominais;
  2. Adjuntos adverbiais;
  3. Apostos.

Os vocativos não fazem parte da análise sintática, pois não pertencem à estrutura da oração.

Está confuso com todos esses conceitos? Fique calmo. Cada um deles será analisado em detalhes a seguir.

Termos essenciais da oração

Termos essenciais da oração

Acima mencionei que os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado de uma oração. Agora é hora de entendermos esses termos.

O que é um Sujeito

O Sujeito é sobre quem diz o resto da oração.

Exemplo: João esqueceu o dinheiro para o lanche.

O sujeito é “João”, pois “esqueceu o dinheiro para o lanche” (restante da oração) se refere a ele.

O que é um Predicado

O predicado é o restante da oração, isto é, a parte que informa algo sobre o sujeito.

É a parte onde o verbo está presente. No nosso exemplo, o predicado é “esqueceu o dinheiro para o lanche”.

Classificação do Sujeito

É bom lembrar que o sujeito nem sempre está no começo da oração. Ele pode apresentar-se antes ou depois do predicado.

Quando o sujeito está no começo da oração, o caso de nosso exemplo, dizemos que ele é sujeito direto.

Exemplo: João esqueceu o dinheiro para o lanche.

Se o predicado vir antes do sujeito, temos um caso de sujeito inverso.

Exemplo: Esqueceu o dinheiro para o lanche, João.

O sujeito também pode vir no meio da oração.

Exemplo: O dinheiro para o lanche, João esqueceu.

Há ainda a classificação do sujeito. Ele pode ser:

  • Determinado (simples, composto ou implícito).
  • Indeterminado.
  • Orações sem sujeito.

Sujeito Determinado

O sujeito determinado é aquele identificável facilmente pela concordância verbal. O sujeito determinado simples apresenta apenas um núcleo ligado ao verbo.

Exemplo 1: Pedro jantou cedo.

Exemplo 2: As meninas dormiram tarde.

Já o sujeito determinado composto é aquele que possui dois núcleos ligados ao verbo.

Exemplo 1: Fabiano e Gabriela são muito amigos.

Exemplo 2: Janaína e Fernanda estudaram ontem.

Para finalizar, o sujeito determinado implícito não aparece facilmente na oração, mas a frase é dotada de entendimento.

Exemplo: Fizemos as tarefas no sábado.

Apesar de o termo “nós” não estar implícito na oração, a concordância verbal (mos) mostra isso de forma indireta.

O sujeito implícito também pode ser denominado sujeito elíptico, subentendido ou desinencial. Antigamente era chamado de oculto.

Sujeito Indeterminado

Agora vamos conhecer o sujeito indeterminado. Ele não está visível na oração e não há concordância verbal para determiná-lo, como no caso anterior. O sujeito indeterminado pode aparecer:

  • Com verbo na terceira pessoa do plural: “Procuraram Joana em sua casa”.
  • Com verbo na terceira pessoa do singular, mais pronome “se”: “Aluga-se apartamento para temporada”.
  • Com verbo no infinitivo impessoal: “Foi difícil ficar na fila para tomar vacina”.

Orações sem Sujeito

A última parte da classificação do sujeito são as orações sem sujeito. Nesse caso, as orações são compostas apenas pelo predicado e a mensagem se concentra no verbo, que é impessoal.

Exemplo: “Choveu muito ontem em São Paulo”.

As orações sem sujeito podem ter verbos que constituam fenômenos da natureza, como no caso do exemplo acima.

Ou então quando os verbos ser, estar, haver e fazer indicam tempo ou fenômeno meteorológico.

Exemplo: “Era uma hora”.

Importante destacar que os verbos impessoais devem ser utilizados sempre na primeira pessoa do singular.

Exemplo 1: Havia muitas pessoas na missa.

Exemplo 2: Deve ter havido muitas formigas neste alimento.

Exemplo 3: São duas horas.

Classificação do Predicado

Agora vamos aprofundar um pouco mais o entendimento sobre o outro termo essencial da oração,  o predicado.

Explicamos o predicado como aquele que declara algo a respeito do sujeito, sempre com presença de verbo ou locução verbal.

Exemplo 1: As meninas estão alegres.

Exemplo 2: Diego irá correr uma maratona no final de semana.

Exemplo 3: Maria é uma criança sapeca.

Tal qual o sujeito, os predicados também têm a sua classificação. Eles podem ser verbais, nominais ou verbo-nominais.

Predicados Verbais

Os predicados verbais são o resultado da ligação entre o sujeito e o verbo, ou entre o verbo e os complementos.

Os verbos podem ser transitivos, intransitivos ou de ligação. Se ficou confuso, aguarde que a explicação em detalhes segue abaixo:

Verbo Intransitivo

Não necessita de complemento, pois é dotado de sentido completo.

Exemplo: O carro não funcionou.

A oração foi entendida, mas poderá ser acrescentado um termo para complementar a informação, como “O carro não funcionou pela manhã“.

Esse complemento pode ser de tempo (quando); de modo (como); ou de local (onde).

Verbo Transitivo

Nesse caso, o verbo precisa de complemento para ser entendido.

Ele é chamado de transitivo porque transita, ou seja, deve ir adiante para passar a informação adequada.

Exemplo: Os filhos de João precisam.

Se você ouvir a oração, imediatamente irá perguntar: de quê?  Não dá para entender de que os filhos de João precisam. A oração está incompleta.

Para gerar esse entendimento, esse trânsito do verbo, ele pode ser direto ou indireto.

Quando o verbo é transitivo direto, o complemento está ligado diretamente a ele.

Exemplo: Nós vemos crianças brincando.

Para explicar o significado de verbo transitivo indireto, iremos utilizar o exemplo anterior: “Os filhos de João precisam de dinheiro”.

Nesse caso, temos uma preposição (de) unindo o verbo precisar indiretamente a dinheiro.

Verbos de Ligação

Os verbos de ligação expressam características de estado ao sujeito. Podem expressar:

  • Estado permanente: Alice é adulta.
  • Estado de transição: Rodrigo está desempregado.
  • Estado de mutação: Fabiana ficou doente.
  • Estado de continuidade: Eduarda continua linda.
  • Estado aparente: Tatiana parece bem.

Agora que você já entendeu a classificação dos verbos, vale lembrar que quando o núcleo significativo de um predicado é um verbo, ele é chamado de predicado verbal.

Para que isso aconteça, não pode haver predicativo do sujeito e o verbo deve indicar ação.

Exemplo: As crianças brincaram na sala.

O sujeito é “As crianças”, tendo como predicado “brincaram na sala”.

“Brincaram” é um verbo que indica ação, então é o núcleo significativo. Neste caso, temos um predicado verbal.

Predicados Nominais

O predicado nominal é aquele onde o núcleo significativo da oração é um nome (substantivo ou adjetivo).

Além disso, ele se caracteriza pela indicação de estado ou qualidade, e é formado por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito. Parece difícil? Veja a seguir.

Exemplo: Joana é inteligente.

O adjetivo “inteligente” é o predicativo do sujeito “Joana”, isto é, sua característica de estado ou qualidade. Isso é comprovado pelo “ser” (é), que é o verbo de ligação entre Joana e sua característica atual.

Então, entende-se que predicativo do sujeito é um termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo.

No caso acima, o predicativo “inteligente” caracterizou Joana, utilizando o verbo ser para ligá-la à característica.

Predicativo do Sujeito

O predicativo do sujeito nem sempre é um adjetivo, como no caso acima. Ele pode ser:

  • Um adjetivo ou locução adjetiva: Joana é inteligente (adjetivo, caso acima). A comida está sem sal (locução adjetiva).
  • Substantivo ou palavra substantivada: Meu caderno parece uma agenda. A vida é um constante recomeçar (verbo substantivado).
  • Pronome substantivo: Meu caderno não é esse.
  • Numeral: Eles estão em vinte.

Predicado Verbo-Nominal

Logicamente, você deve ter percebido que um predicado verbo-nominal é aquele que apresenta tanto um verbo quanto um nome como núcleos significativos. É bem isso… Mas tem mais.

Para ser predicado verbo-nominal, o predicado deve apresentar sempre um predicativo do sujeito, além de uma ação ou atividade do sujeito mais uma qualidade sua.

Vamos ao exemplo?

Exemplo: Os alunos saíram mais cedo da aula. Por isso, estavam sorridentes.

O sujeito “Os alunos” possui como predicado o verbo sair e também “sorridentes”, que é um nome (adjetivo). Afinal, “estavam sorridentes” é o predicativo do sujeito e estar é o verbo de ligação.

Para você tirar todas as suas dúvidas se os termos apresentam um predicativo do sujeito, transforme a oração em voz passiva.

No exemplo: “Os alunos estavam sorridentes porque as aulas acabaram mais cedo”.

Assim, evidencia-se o predicativo do sujeito (sorridentes), pois ele está mais próximo de “os alunos” (sujeito da oração).

Já estudamos tudo o que é relevante sobre os termos essenciais, passemos aos termos integrantes da oração.

Termos integrantes da oração

Termos essenciais da oração

Conforme mencionamos anteriormente, os termos integrantes são aqueles que completam os verbos de uma oração, fornecendo sentido a ela.

Eles podem ser complementos verbais, complementos nominais ou então agentes da passiva.

Complementos Verbais

Os complementos verbais completam o sentido de verbos, como o nome diz, sendo objetos diretos ou indiretos.

  • Objeto Direto: completa verbos transitivos diretos, ou seja, que não necessitam de preposição para entendimento.
  • Objeto Indireto: complementam verbos transitivos indiretos, necessitando de preposição.

O objeto direto pode ser também:

  • Um substantivo ou expressão substantivada: Eu abri as portas. Ela contemplou o amanhecer.
  • Um pronome oblíquo direto: Convidei-o para a festa de amanhã.
  • Qualquer pronome substantivo: A garota que possui cachecol vermelho me chamou.

Os complementos verbais também podem ser objetos transitivos indiretos, se o verbo assim pedir.

Exemplo: Eu preciso de carinho.

O verbo “precisar” necessita de complemento com preposição para fazer sentido. Afinal, não é correto dizer “eu preciso carinho”, por exemplo.

Outro exemplo: Everton telefonou-me.

Nesse caso, “Everton telefonou” não ficaria completo (telefonou para quem?).

Para comprovar que o pronome “me” é objeto indireto, substitua-o por amigo: “Everton telefonou ao amigo“. Nesse caso, temos uma junção de preposição mais artigo, então o objeto é indireto mesmo.

Complementos Nominais

Os complementos de uma oração também podem ser nominais, isto é, completam o sentido de uma palavra sem ser um verbo.

Eles podem ser substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre acompanhados de preposição.

Exemplo 1: César estava orgulhoso de seus alunos.

“Orgulhoso” é um adjetivo, tendo “de seus alunos” como complemento nominal.

Exemplo 2: Carla tem inveja de Luiz.

Nesse caso, “inveja” é um substantivo.

Exemplo 3: Bernadete caminhou vagarosamente pelo beco.

“Vagarosamente” é advérbio de modo.

O complemento nominal (seus alunos, Luiz, beco) é o paciente, o recebedor de algo (orgulho, inveja, beco). Eles são os agentes da passiva.

Agentes da Passiva

Os agentes da passiva são os termos de uma oração que praticam a ação expressa pelo verbo, quando este está na voz passiva.

Desse modo, costumam ser acompanhados pelas preposições “por” e “de“. Vamos pegar os exemplos acima para você acompanhar.

  • Os alunos foram motivo de orgulho de César.
  • Luiz foi alvo de inveja de Carla.
  • O beco foi caminhado vagarosamente por Bernadete.

Termos acessórios de uma oração

Termos acessórios da oração

Ao contrário dos termos essenciais e integrantes, os termos acessórios não são necessários para dar sentido a uma oração, mas podem ser exibidos pra complementar a informação.

Eles podem caracterizar o sujeito, determinar o substantivo ou exprimir circunstância.

São eles:

  • Adjunto adverbial.
  • Adjunto adnominal.
  • Aposto.

Tenha como exemplo a oração: “Choveu”.

Você a entende, não é mesmo? Porém, podemos complementar a informação com uma série de palavras. Nesse caso, elas serão acessórias (fortemente, suavemente etc.).

Dentre o que citamos acima, “suavemente” e “fortemente” são caracterizados como adjuntos adverbiais, porque são advérbios que caracterizam o verbo chover.

Adjuntos Adverbiais

Os adjuntos adverbiais são aqueles que modificam um verbo, adjetivo ou advérbio.

Exemplo 1: Eles brigam muito.

Exemplo 2: Cecília é pouco interessante.

Exemplo 3: Dormi bastante mal esta noite.

“Muito” está classificando um verbo (brigar); “pouco” está classificando um adjetivo (interessante) e “bastante” está classificando outro advérbio (mal). Nesses exemplos, “muito”, “pouco” e “bastante” são os advérbios.

Os adjuntos adverbiais podem ser:

  • Advérbios (muito, pouco, bastante, longe, ali, ligeiramente).
  • Locuções adverbiais (no mar, na varanda, o tempo todo).
  • Orações: Quando o leite ferver, desligue (advérbio de tempo).

São variadas as classificações dos adjuntos adverbiais. Veja cada uma abaixo, acompanhada de um exemplo:

  • Acréscimo: Além de bonita, é simpática.
  • Afirmação: Certamente irei ao colégio hoje.
  • Causa: Por vergonha, nos calamos.
  • Companhia: Fui ao cinema com meu namorado.
  • Concessão: Apesar do calor, eu gostei do passeio.
  • Condição: Se eu for junto, você poderá ir.
  • Conformidade: Conforme contato telefônico, confirmo minha presença.
  • Dúvida: Talvez eu vá à formatura.
  • Finalidade: Viajei a fim de espairecer.
  • Frequência: Vou ao trabalho todos os dias.
  • Instrumento: Escreva a prova à caneta.
  • Intensidade: Chovia muito quando saí do bar.
  • Limite: Vá daqui ao ponto de ônibus.
  • Lugar: Morei em São Leopoldo.
  • Matéria: O anel é feito de ouro.
  • Meio: Vim até aqui de metrô.
  • Modo: O sol esquentou suavemente a colina.
  • Negação: Não aceito trabalho incompleto.
  • Preço: O preço dos apartamentos está muito alto.
  • Substituição ou Troca: Por conta do preço da gasolina, deixou o carro em casa e foi trabalhar de ônibus.
  • Tempo: O escritório fecha ao meio-dia.

Adjunto Adnominal

O adjunto adnominal especifica o substantivo, com função de adjetivo. Por esse motivo, pode ser expresso por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos ou numerais adjetivos.

Exemplo 1: O brilhante professor entregou uma bela monografia à amiga de classe.

Temos como sujeito “o brilhante professor”, sendo “entregou” o núcleo do predicado verbal.

“Uma bela monografia” é o objeto direto do verbo entregar, tendo como objeto indireto “à amiga de classe”.

Vamos aos adjuntos adnominais: no sujeito, temos o artigo “o” e “brilhante”, pois caracterizam o professor.

O numeral “uma” e o adjetivo “bela” se referem à monografia (substantivo), tendo o artigo “a” (contraído na crase = a + a) e a locução de classe como adjuntos adnominais de “amiga”.

Aposto

O aposto se relaciona com o sujeito, caracterizando-o, complementando uma informação já completa, mas que trará ainda mais dados a ele.

Exemplo 1: Roberto Carlos, o rei, fez sua apresentação de Natal.

Exemplo 2: Xuxa, a rainha dos baixinhos, esteve no estúdio hoje.

Vocativo

Já o vocativo não possui ligação sintática com o sujeito e nem com o predicado. Ele serve para chamar ou interpelar um ouvinte, se relacionando com a segunda pessoa do discurso. Veja:

Exemplo 1: Neymar, faça um gol para mim!

Exemplo 2: Joana, fique quieta!

Exemplo3: Ó, Jesus, intercedei por nós!

Os vocativos são o receptor da mensagem, ou seja, a quem ela é dirigida. Podem ser acompanhados de interjeições de apelo (ó, olá, eh).

Material completo de Português para Concurso

O que aprendemos neste artigo

Hoje nos dedicamos a aprender com detalhamento e profundidade sobre Sintaxe da oração e do período, um dos tópicos mais comuns nas provas de Língua Portuguesa dos concursos públicos.

Além de conhecimentos sobre cada tópico desse assunto, vimos muitos exemplos, dicas e macetes para responder as questões do seu concurso.

Agora preciso de você!

Por favor, deixe um comentário manifestando sua opinião sobre esse artigo. Pra mim é fundamental contar com a sua participação.

Caso tenha surgido dúvidas, escreva para que possamos conversar e aprender melhor.

Faço questão de ler cada comentário, e respondo na primeira oportunidade.

Até a próxima!

😉

20 Comentários


  1. Boa noite,
    Adorei sua página e as explicações sobre Sintaxe da Oração e Período. Confesso que apesar da minha idade, 60 anos, tenho feito alguns cursos para melhorar meu curriculum profissional, entre eles um de Atualização da Língua Portuguesa. Até o momento, tudo estava indo bem, mas quando chegou em Sintaxe, as explicações eram no mínimo confusas, sem lógica, um monte de tópicos jogados sem a menor ligação entre eles… comecei a procurar na internet por um conteúdo sobre o assunto que fosse mais bem explicado e só achei mais do mesmo… Nitidamente o bom e velho “copiar colar”… estava quase desistindo da matéria, quando descobri seu site… Parabéns, você salvou meu dia, ou melhor meu curso. Explicações consistentes, um tópico ligando ao outro, e uma linguagem bem explicativa. Obrigada!

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    1. Incrível, da pra entender e de forma sucinta, muito obrigada pela explicação maravilhosa!

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  2. Página excelente! A retomada de alguns exemplos é uma estratégia que esclarece muito as dúvidas.
    Estou estudando para concurso e nunca havia entendido tão bem sobre sintaxe como agora. Obrigada!

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  3. Excelente explicação! Nunca ficava 100% com o que eu lia dos materias para concursos relativo a esse assunto, vendo seu material ficou claro. Que Deus abençoe ainda mais a sua vida!!!

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  4. Muito top, entendi bastante. Mas ainda estou leigo, pois tenho TDAH.

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  5. Confesso que comprei várias apostilas de cursos mais nenhuma tem uma explicação direta e objetiva assim. Estou estudando para concurso e este artigo foi fundamental pra mim entender o assunto. Gratidão!

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  6. Conteúdo muito bom e muito bem explicado. Mas fiquei com uma dúvida em relação a diferença da oração simples e composta e do período simples e composto.

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  7. Ótima explicação. Estou estudando para um concurso, e preciso apenas dar uma relembrada em alguns assuntos. Suscinto, mas esclarecedor! Obrigada

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